
Esta proposta previa um aumento de 5,5 milhões de hectares nas áreas de preservação, mas a proposta aprovada aumenta apenas em 1,5 milhão. Também estão contidos no projeto o aumento de áreas destinadas ao uso intensivo do agronegócio, que passará de 23 para 39 milhões de hectares e redução de áreas de relevância ecológica como florestas e recursos hídricos de 43 para 32 milhões de hectares. Além da redução de áreas de conservação ambiental de 24 para 20 milhões de hectares.
A aprovação do zoneamento não agradou ambientalistas. De acordo com o economista ecológico João Andrade, a aprovação do substitutivo 3 é visualizado como um equívoco por conter inconsistências técnicas e jurídicas. “Nós ainda não vimos este documento. Ele foi construído apenas por deputados e não pela população. O que a gente espera agora é que o que governador vete o projeto para que não seja executado, pois há uma série de erros” avalia Andrade.
Segundo o ambientalista, a repressão ao projeto deve-se à possibilidade de provocar danos não só em relação ao meio ambiente, mas também para a produção agrícola de Mato Grosso ao eliminar ou diminuir as áreas que estavam propostas para a preservação.
Agora a proposta será encaminhada para o governo do Estado para que seja sancionada, porém só entrará em vigor se for aprovada também no Conselho Nacional de Meio Ambiente.
Autor:Redação site TVCA