Em 2011,
os benefícios da Seguridade Social cobriam aproximadamente 76,2% da população
brasileira acima de 60 anos (17,9 milhões de idosos). Com isso, a proporção de
idosos pobres é menor do que a dos não idosos, segundo estudo divulgado nesta
quinta-feira (11) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
Isso
ocorre porque o benefício social (previdência urbana, previdência rural,
assistência social e as pensões por morte) corresponde a um salário mínimo e
garante, pelo menos, a renda de R$ 622. Essa população recebeu um total de R$
28,5 bilhões em rendimentos, dos quais 69,5% foram pagos pela Seguridade
Social. Esse valor correspondia a quase um quinto (19,4%) da renda de todos os
brasileiros e 64,5% da renda dos domicílios onde residem.
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notícias sobre economia Segundo o Ipea, o percentual de idosos pobres e
indigentes do sexo masculino teve forte redução entre 1992 e 2011: passou de
32,7% para 6,2%. Entre as mulheres, a proporção foi reduzida de 28,9% em 1992
para 5,4% em 2011. Aproximadamente 96,3% dos homens idosos e 86,6% das mulheres
idosas tinham algum rendimento em 2011.
Grande
parte da grana vinha da aposentadoria, em uma proporção de 57,6% entre os
homens e de 53,9% entre as mulheres. Mais idosos no trabalho O estudo do Ipea
aponta que, em médio prazo, a participação dos idosos nas atividades que geram
renda irá crescer, já que houve uma grande entrada de mulheres no mercado de
trabalho a partir dos anos 70. Por outro lado, a oferta de trabalho será
reduzida e os custos do sistema previdenciário vão exigir que o trabalhador
demore mais para se aposentar.
Isso requer investimentos em saúde ocupacional
para diminuir as aposentadorias por invalidez. Será necessário também quebrar
os preconceitos com relação à mão de obra idosa e capacitá-la para acompanhar
as mudanças tecnológicas. A PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios)
estima que o País tenha aproximadamente 23 milhões de pessoas com 60 anos e
mais.
Fonte: Agência da Notícia com r7
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