O
Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor/MT) anunciou que vai “cobrar
um pouco de decência” a dos candidatos que contrataram profissionais da
imprensa para a construção de suas campanhas eleitorais e, depois de perderem o
pleito ou por outros motivos, aplicaram o tradicional “calote” nos
trabalhadores. Em nota, a diretoria da entidade promete “usar de todos os
expedientes” para que seja assegurado o pagamento dos profissionais
contratados. Inclusive, divulgando o nome dos candidatos.
“Ora,
como um candidato pensa que pode se colocar à disposição da coisa pública e
praticar esse tipo de ofensa ao trabalhador? Isso é ilegal e imoral! Jornalista
não é joguete na mão de políticos e não deve se comportar como tal” – frisa a
nota da entidade. O sindicato informa que há meios políticos e jurídicos para
fazer tal cobrança.
Na nota,
o Sindicato dos Jornalistas ressalta estar atento e na luta pelo “trabalho
digno”, mas alerta aos jornalista para que também devem “se dar ao respeito ao
entrarem nesse campo eleitoral, que muitos vezes é na verdade eleitoreiro e
sujo”. Em um clima de ‘guerra‘, naturaliza-se o vale tudo na disputa. “Mas
tenhamos foco no nosso papel profissional e ético!” – pede.
O
sindicato ainda lembra que “calotes ocorrem em toda eleição”. O próprio
Tribunal Regional Eleitoral (TRE) orienta aos trabalhadores para que procurem,
individualmente ou coletivamente, a Justiça do Trabalho, porque o assunto é uma
questão séria trabalhista. Isso serve para cabos eleitorais, jornalistas,
advogados, secretárias, motoristas e demais trabalhadores que costumam atuar em
campanhas.
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