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(Foto: Fernando Souza/TV Nativa) |
Um policial civil de 30 anos foi espancado com uma corrente de aço nesta
sexta-feira (24) quando deixava uma feira agropecuária que é realizada em
Alta
Floresta, a 800 quilômetros de Cuiabá. De acordo com o delegado que
investiga o caso, Marcel Gomes de Oliveira, a vítima foi agredida quando levava
uma amiga, de 17 anos, até o estacionamento da feira onde a irmã dela estava.
Ainda segundo o delegado, a agressão contra o policial foi motivada pelo
ex-namorado da menina que não aceitava o fim do namoro, ocorrido em janeiro
deste ano. Ele e mais dois rapazes seguiram o policial e a garota até o
estacionamento da feira. No local, a vítima contou à polícia que não conseguiu
se defender da primeira agressão porque foi atingida pelas costas. Um dos
suspeitos acertou uma garrafada na cabeça dele.
Já caído no chão, a vítima foi espancada com chutes. O nível da tortura
aumentou quando um dos suspeitos passou a agredir a vítima com uma corrente de
aço que tinha um cadeado preso na ponta. A intensidade dos golpes foi tamanha
que o policial saiu do local desacordado.
Ele foi socorrido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (Samu) e hospitalizado. O policial sofreu várias fraturas pelo corpo e
levou pontos no rosto. Ele não corre risco de morrer, mas vai ficar alguns dias
afatado da função para se recuperar.
Em depoimento à polícia, a adolescente que estava com o policial afirmou que
os rapazes só pararam de bater na vítima quando souberam que ele era policial.
O namorado e mais um comparsa foram presos horas depois em um matagal próximo à
feira agropecuária. O terceiro suspeito foi localizado na casa de um primo no
início da tarde desta sexta-feira.
“Eles foram presos em flagrante. Vou representar na Justiça pela prisão
preventiva deles por tentativa de homicídio qualificada porque o policial não
teve chance de defesa”, explicou o delegado. Ainda segundo informações
repassadas pelo delegado ao G1, os suspeitos têm 18 anos e
serão encaminhados para a Cadeia Pública de Alta Floresta, onde ficarão à
disposição da Justiça.
Por Dhiego Maia do G1 MT
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