Mato Grosso registrou queda na quantidade de alunos matriculados na
rede pública de ensino, caindo de 769.279 estudantes em 2012 para 762.447 neste
ano, uma diminuição de 6.832 matrículas, seguindo tendência nacional de queda
no setor. Os números constam dos resultados preliminares de 2013, divulgados
nesta segunda-feira (23) pelo Ministério da Educação em portaria publicada no
Diário Oficial da União.
Os dados são referentes à educação infantil - creches e pré-escola,
ensinos fundamental e médio, e Educação para Jovens e Adultos (EJA) das redes
públicas estaduais e municipais de ensino.
De acordo com o levantamento, a rede estadual de ensino de Mato Grosso
teve queda de 7,42% na quantidade de matrículas em relação ao ano passado. Em
2012, eram 439.235, enquanto neste ano diminuiu para 428.185, perda de 11.050.
Por outro lado, a rede municipal registrou aumento de 1,27%, ou 4.218
matriculados, saltando de 330.044 em 2012 para 334.262
O Censo mostra ainda que houve crescimento em parte do chamado ensino
regular. A educação infantil, por exemplo, teve 6.900 novas matrículas - foram
102.650 em 2012, enquanto este ano foram feitas 109.550, aumento de 6,7%.
O ensino médio também teve aumento: no último ano, foram 143.075 alunos
matriculados, quantidade que passou para 143.652 em 2013, crescimento de 0,19%.
A baixa no ensino regular foi registrada no ensino fundamental, com queda de
7,4%. Os matriculados somavam 427.530 no ano passado, diminuindo para 395.777
este ano.
Na Educação de Jovens e Adultos, Mato Grosso também registrou diminuição
no número de matrículas. Enquanto em 2012 foram 96.024, neste ano foram 90.995,
baixa de 5,23 % do total.
Em todo o Brasil, foram registradas 40.366.236 matrículas de estudantes
na rede pública em 2013, o que representa queda de 1,83% na comparação com
2012, com redução de mais de 753 mil matrículas.
Greve
Sem aulas desde o dia 12 de agosto por conta da greve dos trabalhadores da
educação no estado, os 428 mil alunos da rede estadual de ensino de Mato
Grosso só deverão terminar o ano letivo de 2013 em janeiro de 2014.
Os grevistas querem aumento salarial de 10%, mais repasses do orçamento
do estado para o setor e melhorias nas escolas.
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