
Ele foi preso nesta quinta-feira, por volta das 18 horas, no centro de Várzea
Grande quando tentava receber R$ 2 mil de uma mulher que havia vendido uma
máquina de sorvete por R$ 9 mil. O comprador havia simulado um depósito em
conta, mas tinha registrado em um envelope vazio
Dias após descobrir que tinha caído no golpe, começou a receber ligações em seu
celular do falsário, que se identificava como “Francisco”. Ele exigia R$ 2 mil
para a devolução da máquina. A vítima, então acionou a PM que pediu para mudar
o local de pagamento para o centro de Várzea Grande. No local combinado, a
vendedora da máquina de sorvete deparou com um mototaxista encarregado de pagar
o dinheiro. Adael foi autuado pelo crime de extorsão. A máquina não foi
localizada.
O golpista ainda mandou uma mensagem para o celular da vítima. “Você pensa que
sou trouxa? Você não sabe que mandei o meu rapaz olhar tudo o que acontecia?
Então mandei uma outra pessoa. Agora será do meu jeito. Você vai pagar, pode
ter certeza”.
Segundo a proprietária do equipamento, ela anunciou a venda no site “bom
negócio” e no dia 21, recebeu uma ligação de uma pessoa interessada na compra.
Ele se apresentou como Francisco Machado Filho, morador em Nova Mutum.
O golpista pediu o número da agência e conta da vendedora para fazer o
depósito. Dois dias depois, ela checou a conta e verificou que havia dois
depósitos – um de R$ 5 mil e outro de R$ 4 mil, mas estavam bloqueados.
“Liguei para o comprador e ele me disse que a liberação iria ocorrer após a
meia-noite. Nisso, estava me pressionando para fazer a entrega da máquina.
Disse que havia uma pessoa em Cuiabá encarregada de buscar o equipamento”,
relatou.
À noite, apareceu um homem batendo na porta da casa dela no bairro 24 de
Dezembro e um carro, com as características da PM, acompanhando-o para buscar a
máquina de sorvete. Ela pediu para que um vizinho ajudasse a carregar no
caminhão. Em seguida, ouviu um homem falando no rádio da viatura. “Seu
Francisco, teu problema está resolvido. Boa sorte”.
Os policiais que prenderam o mototaxista disseram desconhecer o fato de um
policial falar no rádio de uma viatura com uma pessoa, pois a comunicação é só
entre policiais. “Deve ser alguém que chegou junto com o golpista num carro
parecido com a viatura”, observou um dos policiais.
No dia seguinte, ao descobrir que tinha caído no “golpe do envelope vazio”, a
vítima ligou nos celulares do comprador, mas os dois estavam desligados. Na
quinta-feira, ela recebeu ligação do suposto “Francisco” que exigia R$ 2 mil
para fazer a devolução da máquina. A mulher então disse que estava interessada.
Ela entrou em contato com a PM que passou as coordenadas de como deveria agir.
Mudou o local do pagamento, mas não teve sorte, uma vez que não recuperou o
produto.
Fonte: Radio Pogressso
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