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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Bancários de MT admitem greve geral para setembro


Na onda das greves que estão ocorrendo no país, os bancários de Mato Grosso podem paralisar totalmente as atividades em setembro próximo, caso as rodadas de negociação quem vêm ocorrendo entre o sindicato da categoria e as agências bancárias não resultem em acordos que atendam à demanda da classe.

No ano passado, a categoria parou as atividades por 20 dias, em pressão para que os bancos atendessem às reinvindicações.

De acordo com o diretor de imprensa do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso, John Gordon Ramsay, novas rodadas de negociações estão sendo realizados e, se nenhum acordo for fechado, a categoria deverá se reunir para discutir a possibilidade de paralisação total dos serviços.

Entre as reclamações dos bancários, que fazem parte da campanha nacional da categoria para este ano, estão a desvalorização dos funcionários, prática de assédio moral, metas abusivas e altos lucros, más condições de trabalho e demissões em massa feitas por instituições bancárias que frequentemente atingem altas margens de lucros.

A falta de segurança nas agências bancárias também é questionada, uma vez que algumas ainda resistem ao cumprimento da lei municipal que obriga os bancos a instalarem biombos nos caixas e portas giratórias.

Reivindicações

A categoria pede por reajuste salarial de 10,25%, ou seja, 5% de aumento real acima da inflação projetada de 4,97%, além de PLR de três salários do funcionário acrescidos de R$ 4.961,25 fixo.

Eles também reclamam por um salário mínimo equivalente ao salário mínimo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e pagamento de auxílio-alimentação e vale-refeição no valor de um salário mínimo (R$ 622) cada um.

Os bancários também pedem pela implantação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos, bem como auxílio-educação para cursos de graduação e pós-graduação.

Constam na pauta ainda o fim da rotatividade nos bancos, aumento do número de contratações, fim das terceirizações, aprovação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) – que inibe as demissões imotivadas – e a ampliação da inclusão bancária.

Mais segurança nas agências e postos bancários também é uma das reinvindicações da categoria, que pede ainda pelo cumprimento da jornada de seis horas para todos os funcionários, fim das metas consideradas abusivas e combate ao assédio moral, previdência complementar e igualdade de oportunidades.

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