O gás de cozinha, está até 8% mais caro para os
consumidores mato-grossenses, atingindo o valor médio de R$ 48,41, o mais alto
do país, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Na capital o
produto é encontrado entre R$ 44 e R$ 53,90, enquanto no Estado varia de R$ 44
a R$ 54, segundo a agência.
O reajuste foi repassado há um mês pelas
revendedoras. Empresários explicam que o aumento vinha sendo segurado pelo
segmento, e que novos acréscimos não devem ocorrer até o fim do mês, como
anunciado em outros Estados. O preço médio de comercialização, de acordo com a
coleta da ANP entre os dias 14 e 20 de outubro, só se aproxima do valor médio
fixado em Roraima, R$ 45,08.
De acordo com o presidente do Sindicato dos
Revendedores de Gás do Estado de Mato Grosso (Siregás/MT), José Botura, em
setembro o preço do botijão foi reajustado entre 7% e 8%.
Conforme levantamento da ANP, feito entre 14 e 20
de outubro, o gás de cozinha mais caro está em Sorriso, no qual o preço mínimo
é de R$ 50 e o máximo de R$ 54 o botijão de 13 quilos. Em Rondonópolis e Alta
Floresta varia de R$ 50 a R$ 52. A agência aponta Várzea Grande como o menor
preço, com variação de R$ 45 a R$ 47.
Para o consumidor, o preço ideal do botijão de 13
quilos do gás de cozinha deveria ser R$ 30. Segundo a população, com o valor
excedente daria para fazer a feira da semana e até mesmo comprar um quilo de
carne. Hoje, o botijão custa em média R$ 48,61 em Cuiabá, um peso de 7,81% no
orçamento de quem ganha um salário mínimo (R$ 622) se apenas um for consumido
no mês.
Fonte: Olhar21/ Eldorado FM
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