Os
servidores do Instituto de Defesa Agropecuária -Indea- voltaram a paralisar
atividades hoje por falta de condições de trabalho em suas unidades. Com isto,
indústrias madeireiras ficam ”travadas” porque não conseguem despachar as
cargas de madeiras vendidas e frigoríficos de Mato Grosso acabam sendo
prejudicados por falta da expedição de documentos para transporte de gado e não
conseguem abater animais.
O SINTAP-
Sindicato dos Trabalhadores no Sistema Agrícola, Agrária e Pecuário do Estado-
encaminhou ao governo estadual diversos pedidos para resolver o problema da
falta de materiais para os profissionais trabalharem. A entidade aponta que
falta papel, impressora, tonner porque o governo não pagou as empresas
fornecedoras de insumos apra o Indea. A presidente do sindicato, Dianyeire Dias
Souza, encaminhou ofício ao Sindusmad - Sindicato das Indústrias Madeireiras do
Norte de Mato Grosso - expondo que ”não há estrutura mínima para a prestação
dos serviços”.
Uma fonte
de Só Notícias explicou que a unidade do INDEA Sinop -que é uma das maiores do
Estado- faz, diariamente, identificações de aproximadamente 50 cargas/dia de
madeira, procedimento indispensável para as cargas saírem das indústrias e
chegarem até os clientes em outros Estados.
Na setor
de animais, são expedidos no Estado mil guias de transporte de gado e suínos
por mês. Sinop tem 2 frigoríficos de bovinos e 2 de suínos.
”No
Indea, a arrecadação financeira deste ano em relação ao ano passado aumentou.
Em média passou de R$ 1,5 milhão para R$ 2 milhões/mês no Estado. São cerca de
R$ 500 mil a mais por mês. Essa conversa do governo estadual que arrecadação
caiu é balela, explicou uma fonte de Só Notícias”.
Até
agora, o governo Silval Barbosa não se posicionou sobre a nova paralisação das
atividades no Indea. Mês passado, os servidores protestaram pelo mesmo motivo:
falta de condições de trabalho.
Só
Notícias/Editoria
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