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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Bancários de 17 Estados mantêm paralisação

Mesmo após o fim da greve dos bancários nas principais praças do país, no último dia 18, parte da categoria permanece parada em municípios de 17 Estados, especialmente as instituições regionais. Bancos estaduais do Nordeste e região amazônica permanecem parcialmente fechados. Só no BNB (Banco do Nordeste do Brasil), a greve afeta parte de seus 2,2 milhões de clientes. Na segunda-feira (24), a direção do banco se reuniu com o Ministério da Fazenda para discutir possíveis soluções para o impasse. No entanto, a proposta apresentada não atendeu às reivindicações da categoria. 
Reivindicações 
Segundo a categoria, a proposta não apresenta soluções para o PCR (Plano de Cargos e Remuneração). Além disso, não corrige a falta de isonomia, restringindo o auxílio material escolar aos funcionários admitidos até 1988. Outro problema é em relação aos dias parados, já que os trabalhadores querem seguir as regras da Fenaban (Federação dos Bancos). O AFBNB (Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil) defende o abono total, “tendo em vista que a greve é um direito legítimo dos trabalhadores”. Nesse ponto, a proposta também não garante a proteção dos grevistas, com relação a punições diretas e indiretas. Em comunicado, a AFBNB demonstra insatisfação nos benefícios oferecidos pelos patrões. - Qual não foi a nossa surpresa e decepção ao constatarmos que a proposta continua inferior à do Banco do Brasil, e bem aquém do que esperávamos! Até o fechamento desta reportagem, os funcionários do banco nordestino continuavam em assembleias para discutir a proposta. O sindicato sugere que ela seja rejeitada, já que continua inferior à do Banco do Brasil.  
Banco da Amazônia
Nesta terça-feira (25), o sindicato foi notificado de que o Banco da Amazônia conseguiu na Justiça do Trabalho uma liminar que impede o uso de faixas nas manifestações em porta de agências da instituição financeira. O Banco da Amazônia informou que deve recorrer da decisão judicial para resolver o impasse da greve junto ao TST (Tribunal Superior do Trabalho). A paralisação chega ao seu 29º dia sem previsão de encerramento. Na quinta-feira (20) os bancários ensaiaram um acordo, sem sucesso. No Estado do Pará, 37 agências do Banco da Amazônia permanecem em greve, de um total de 42 postos de atendimento localizados em 35 municípios paraenses, informou a categoria. Aproximadamente, há 1.500 empregados de braços cruzados. 
Fonte:Agência da Notícia com R7

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