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sexta-feira, 28 de julho de 2017

Após 200 mil perícias, governo federal cancela 180 mil auxílios-doença

O levantamento do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) aponta que, após realizar 200 mil perícias, o governo decidiu cancelar 180 mil auxílios-doença. Com isso, diz a pasta, será possível economizar R$ 2,6 bilhões por ano.

O resultado, enviado ao G1, abrange os cancelamentos até 14 de julho. O pente-fino do ministério focou naqueles beneficiários que há mais de dois anos não passavam por revisão no INSS, o que é obrigatório.

Previsto em lei, o auxílio-doença estabelece o repasse de dinheiro ao segurado do INSS que, por uma doença ou acidente, fica temporariamente incapaz de trabalhar. Para receber os recursos, a pessoa precisa apresentar laudo médico e passar por revisão.

O pente-fino nos benefícios pagos pelo INSS, previsto em medida provisória, começou em 2016, mas foi suspenso porque o Congresso não aprovou a MP a tempo. O governo, então, editou uma nova MP, e a revisão foi retomada no início deste ano.

Pente-fino no auxílio-doença

Total de perícias até 14 de julho 199.981
Benefícios cortados no período 180.268
Meta de revisão do governo 530.191
Auxílios-doença pagos em julho 1.306.710
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social

Perícias

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, foram pagos em julho 1,3 milhão de auxílios-doença. O objetivo da pasta é revisar 530,1 mil.

Até o último dia 14 de julho, diz o governo, foram feitas 199,9 mil perícias e, segundo o secretário-executivo do MDS, Alberto Beltrame, a meta é concluir o pente-fino até setembro deste ano.

Dos 180,2 mil auxílios-doença cancelados:
159.964 foram cortados após perícia
20.304 foram cancelados em razão do não agendamento ou não comparecimento do beneficiário ao exame

"Constatou-se que a pessoa já tinha recuperado condições de voltar ao trabalho, ou seja, não persistia a incapacidade que deu motivo ao benefício, lembrando que recebê-lo nesta condição é indevido e causa prejuízo aos contribuintes", disse Beltrame ao G1.

"Nenhum benefício será cancelado sem que o trabalhador esteja apto ao trabalho, nenhuma injustiça será cometida", acrescentou o secretário.

Economia

O secretário-executivo do MDS destacou também que, com o pente-fino, será possível economizar R$ 2,6 bilhões por ano, de maneira "consolidada e permanente".

Em seguida, Beltrame acrescentou que também haverá revisão nas aposentadorias por invalidez. Neste caso, a expectativa do governo é economizar, ao todo, cerca de R$ 10 bilhões por ano.

Aposentadoria por invalidez

Após o pente-fino no auxílio-doença, o INSS revisará as aposentadorias por invalidez, possivelmente a partir de agosto.

Pente-fino nas aposentadorias por invalidez
Aposentadorias por invalidez pagas em julho 3.477.468
Meta de revisão do governo 1.004.886
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social

Beltrame explicou que o INSS vai usar na aposentadoria por invalidez o mesmo modelo do auxílio-doença para convocar as pessoas que precisam ser examinadas pelos peritos. Elas receberão carta com aviso de recebimento. Depois de notificadas, terão cinco dias úteis para ligar no 135 e agendar a perícia.

O pente-fino nas aposentadorias por invalidez será realizado em quem tem menos de 60 anos e está há dois anos ou mais sem passar por perícia.

Ficarão de fora da medida os maiores de 60 anos e quem tem 55 anos e já recebe o benefício há pelo menos 15 anos.

Edição para ÁguaBoaNews, Clodoeste Kassu

Ex-detento é morto com 5 tiros em Aragarças

A Polícia Militar foi acionada por volta das 20 horas de quinta-feira (27/7) para registrar uma ocorrência de homicídio na cidade Aragarças-GO na divisa com Mato Grosso. Dois homens numa moto escura chegaram e efetuaram cinco disparos contra Jeferson Rodrigues Borges, 22 anos, conhecido como Jefinho que morreu praticamente na hora.

Segundo informações da Polícia Militar (PM), Jefinho estava numa moto Biz vermelha em frente ao Auto Posto Carinho na avenida Ministro João Alberto quando foi surpreendido pelos elementos que chegaram atirando. Foram ouvidos de cinco a seis disparos. Primeiramente eles efetuaram três disparos contra a vítima que caiu da moto e autores dos disparos saíram de moto andaram um quarteirão e retornaram para efetuar mais dois disparos contra Jefinho que não resistiu aos ferimentos e morreu próximo ao meio-fio da escola Melquiades Victor de Oliveira.

Relatos ainda dão conta de que a vítima (Jefinho) já estava sendo ameaçado por um grupo rival na cidade de Aragarças e estava sendo chamado de ‘Agostin’ porque não passaria do mês de agosto. As broncas dele seriam por causa de desentendimentos com alguns comparsas por causa de drogas.

Entretanto, essa hipótese ainda será devidamente esclarecida pela polícia. A PM de Aragarças sob comando do capitão Geovanni acionou a Polícia Civil e a Polícia Técnica de Iporá para periciar o local do crime e liberar o corpo da vítima. Na semana passada, Jefinho estava preso por causa de uma ‘Maria da Penha’ (agressão doméstica) e roubo.

Essa é a quinta morte em menos de 16 dias na região de Barra do Garças. No dia 11/7, dois homens de moto assassinaram em Barra do Garças, o ex-detento João Carlos Gomes Feitosa, 31 anos, conhecido como Jamaica no setor Senamarques; com nove tiros. E na mesma noite, foi morto o ex-presidiário Rodrigo Moraes da Silva, 24 anos, conhecido como Ratinho, na cidade de Aragarças-GO.

No dia 13/7, dois jovens de Barra do Garças também com passagens pela polícia foram mortos na cidade de Novo São Joaquim com requintes de execução: Willian Marques Fernandes, 19 anos, vulgo Pica-Pau, e Vinicius Soares Nogueira, de 18 anos. Um dia antes, estes dois rapazes postaram no Facebook que estava curtindo o Corta Goela numa referencia como era conhecida a cidade de Novo São Joaquim e estariam armados.

Em Barra do Garças, a polícia investiga se estas mortes estão co-relacionadas com a disputa pelo comando do tráfico na região envolvendo grupos ligados a facções conhecidas nacionalmente como Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC).

As cinco vítimas destes crimes têm em comum o envolvimento com tráfico.

Araguaia Notícia
Edição para ÁguaBoaNews, Clodoeste Kassu

Conta de energia deve ficar mais cara no Centro Oeste em agosto por falta de chuva

A conta de luz deve ficar mais cara para o brasileiro a partir de agosto, devido à falta de chuvas. Os reservatórios de água das principais usinas do país, no Sudeste e Centro-Oeste – que atende 70% de todo o sistema – voltaram a secar em julho, indicando que a cobrança extra (bandeira vermelha) deve voltar.
Especialistas calculam que a bandeira vermelha, que foi acionada em abril e maio, deve voltar a encarecer a conta no mês que vem. "Agosto já vai ser um mês de bandeira vermelha e o impacto disso na nossa conta vai ser um aumento de R$ 0,03 por quilowatt/hora e isso representa cerca de 5% de aumento na nossa conta de luz", diz Marcelo Parodi, da Compass Energia.
A evolução das cores da bandeira tarifária indica que o custo de produção de energia no país aumentou nos últimos meses. Isso está relacionado com a chuva abaixo do previsto, o que acaba reduzindo o armazenamento nos reservatórios das hidrelétricas ou fazendo com que esse armazenamento suba menos que o esperado.

Quando isso acontece, aumenta a necessidade de uso de energia gerada por termelétricas, que é mais cara que a das hidrelétricas. Por isso, sobe a cobrança extra da bandeira nas contas de luz.
FONTE: G1

Comissão especial promove seminário sobre criação de novos municípios

A comissão especial que analisa a criação de novos municípios ( PLP 137/15 , do Senado, e apensados) promove um seminário em Marabá, no ...