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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Mercado de trabalho tem pior setembro desde 2006

O Brasil criou 209.078 empregos com carteira assinada em setembro, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta terça-feira (18). Esse é o menor número já visto para meses de setembro o mercado de trabalho desde 2006.
O resultado é 15% inferior ao resultado do mesmo período do ano passado, quando foram criadas 246.875 novas vagas e o pior setembro desde 2006, quando a criação de vagas bateu o recorde para o mês, com 282.841 vagas.
O resultado, no entanto, é superior à criação de empregos em agosto, que foi de 190.446 novos postos de trabalho.
O cadastro do Ministério do Trabalho foi criado em 1992. O recorde histórico para todos os meses é de junho de 2009, com criação de 309 mil novas vagas.
Com o resultado de setembro, foram criados 2,07 milhão de empregos em 2011, em dados ajustados, crescimento de 5,78% em relação ao estoque de empregos no final do ano passado. Além disso, em doze meses, a criação de vagas supera 2,55 milhões de novos postos de trabalho.
De acordo com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, a queda do resultado de setembro não preocupa porque a criação de empregos ainda está forte.
- Estamos no meio de uma crise internacional, mas a resposta para demanda interna é muito grande, e essa geração de empregos em setembro, acima de 200 mil empregos, é muito robusta.
Para Lupi, nem as históricas demissões do mês de dezembro atrapalharão o resultado do ano.
- Tenho certeza que outubro e novembro serão meses muito fortes, com manutenção do crescimento nos setores de serviço e construção civil. Vamos ter a perda de dezembro, mas o recuo de dezembro deve ficar na média. Para empregos celetistas, acredito que chegaremos à criação de 2,3 milhões de vagas até o fim do ano.

No mês de setembro, 1,76 milhões brasileiros foram contratados e 1,55 milhões foram demitidos.
Com o resultado dos últimos meses, o ministério do Trabalho já havia reduzido a previsão para 2011, de criação de 3 milhões de emprego para 2,8 a 2,9 milhões de novas vagas (somando celetistas e funcionários públicos estatutários). No ano passado foram criados 2,86 milhões de empregos com carteira assinada, nos números revisados em maio.
Fonte:Agência da Notícia com R7

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