Investigaçoes preliminares da morte do candidato a vereador de Rondonópolis
João César Domingos, de 35 anos, assassinado com dois tiros na cabeça em
Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, a Polícia Civil descarta que o crime pode ter
sido passional e, agora, trabalha com a hipótese de execução. O delegado Marcos
Sampaio Alves, responsável pelo inquérito, disse ao G1 que a
nova linha de investigação surgiu após várias provas e evidências colhidas nos
últimos dias.
Porém, o delegado preferiu não fornecer detalhes sobre o crime e informou
que o inquérito é sigiloso. Mas confirmou haver fortes indícios para o crime de
execução. Sampaio ressalta que o candidato ocupava um lugar de destaque na
administração do município, sendo servidor de carreira e assumia atualmente a
função de assessor técnico do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de
Rondonópolis. Ele era candidato a vereador de Rondonópolis pelo PMDB.
"As investigações estão caminhando, e ao longo do processo algumas
hipóteses foram descartadas, como a suspeita de crime passional e de
latrocínio, porque o candidato não possuía grandes patrimônios em seu
nome", explicou o delegado.
Ele acrescenta que “o candidato tinha uma vida tranquila e não se envolvia
em problemas”. Além disso, a Polícia Civil não descarta ainda a hipótese do
crime ter motivação eleitoral com o envolvimento várias pessoas. Até o momento,
ninguém foi preso. Testemunhas e familiares da vítima já foram ouvidas pelo
delegado, que também determinou o recolhimento do computador e materiais do candidato
para perícia.
O crime ocorreu na na manhã do dia 20, próximo a um anel viário que dá
acesso à rodovia MT-130. O carro da vítima foi encontrado abandonado a quatro
quilômetros do local. Segundo o perito criminal Rubens Pereira, o candidato não
teve condições de defesa, ''Não localizamos lesão de defesa alguma. Podemos
dizer que foi uma execução sumária”, pontuou o perito.
Do G1 MT
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