Um dos
desafios das propriedades rurais em 2013 é enfrentar a falta de mão-de-obra,
problema que há muito vem sendo uma “pedrinha no sapato” dos produtores. A
situação vem de dois lados: falta de disponibilidade para o trabalho em fazenda
– muitas longe das cidades – e falta de qualificação.
De acordo
com levantamento feito pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato
Grosso (Aprosoja-MT), através do Circuito Tecnológico, aproximadamente 70% dos
produtores entrevistados disseram estar tendo problemas com mão-de-obra no
início da safra 2012/2013.
O número
é maior que na safra anterior e prevê uma tendência de que cresça ainda mais no
próximo ano. De acordo com os dados da Aprosoja-MT, o problema maior é na
região Oeste, onde 76,6% dos produtores reclamaram.
Para o
gerente institucional da associação, Nery Ribas, o principal problema é a falta
de mão-de-obra qualificada para assumir os postos de trabalho oferecidos pelas
propriedades.
Nelson
Piccoli, diretor financeiro da Aprosoja-MT, acrescenta que além da falta de
qualificação, há outro fator preponderante na dificuldade em encontrar
empregados: as esposas dos trabalhadores.
Ele
explica que muitos trabalhadores deixam de assumir o emprego – muitos dos quais
requerem morar na fazenda – por conta das mulheres.
“Elas
ficam ociosas durante o trabalho dos maridos. É necessário que se desenvolva
uma maneira de envolver essas mulheres nas atividades da propriedade”, sugere
Piccoli.
Fonte:
Agro Olhar
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