Foi
entregue, hoje, à Fundação Nacional do Índio o auto de desocupação final da
Terra Indígena Marãiwatsédé, no nordeste de Mato Grosso. A retirada das
famílias, não índias, que ainda permaneciam no local foi concluída domingo
(27). O oficial de Justiça fez um sobrevoo para verificar a situação da área e
foram verificados 619 pontos entre residências e comércios, tanto na área rural
como no distrito de Posto da Mata. Todos estão desocupados.
De acordo
com a assessoria, as forças policiais e os órgãos do governo federal envolvidos
na operação executam o Plano de Transição, que tem como objetivo garantir a
segurança do território e dos indígenas. São realizadas ações de fiscalização e
o controle de pessoas e veículos não autorizados que buscam ingressar na terra
indígena. Placas de identificação do território começaram a ser afixadas hoje.
O Incra
realizou o cadastro de 235 famílias para assentamento em projetos da região.
Criado em 19 de dezembro de 2012, no município de Alto da Boa Vista, o Projeto
Casulo, denominado ”PAC Vida Nova”, receberá inicialmente 30 famílias oriundas
de Posto da Mata, podendo ampliar a meta de acordo com a demanda. Para isso,
conta com o apoio da prefeitura e do Exército na abertura de estradas e outras
medidas de infra-estrutura. Além do Projeto Casulo, foram oferecidos lotes no
assentamento Santa Rita, em Ribeirão Cascalheira, para as famílias que ocupavam
a TI Marãiwatsédé.
A
força-tarefa do governo federal que cumpriu o mandado de desocupação e agora
realiza a segurança da área é composta por servidores da Secretaria-Geral da
Presidência da República, Funai, Incra, Polícia Federal, Polícia Rodoviária
Federal, Censipam, Força Nacional e conta com apoio logístico do Exército.
Fonte: Só Notícias/Bianca C. Zancanaro
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