O
primeiro mês de 2013 para a pecuária mato-grossense foi como qualquer outro
janeiro, parado, ”frio”, com quedas nos preços e sem tendência definida, “sendo
necessário aguardar mais alguns dias para se ter uma ideia clara sobre o
mercado”, informa o boletim da bovinocultura divulgado nesta segunda-feira,
pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Conforme
dados do instituto, no mês passado o preço da arroba do boi gordo à vista, em
Mato Grosso, seguiu firme na casa dos R$ 84, registrando na última cotação de
janeiro o valor de R$ 84,59 por arroba. Na soma dos 31 dias de janeiro, o preço
do bovino para o pecuarista teve pequena queda de R$ 0,33.
“Com as
águas de janeiro o pecuarista vê a sua pastagem recuperar condição, o seu boi
ter alimento e vê diminuir a necessidade de venda dos animais já terminados ou
quase lá, enxergando aqui a possibilidade de ‘estocar’ o boi no campo”, pontua
o Imea.
Para a
indústria, a oferta de animais foi relativamente boa, o que resultou em uma
escala confortável de abate, mantendo-se em 10,38 dias no mês, “por sinal a
maior já registrada para o mês de janeiro”, lembram os técnicos do
instituto.
Do lado
da demanda, o consumidor, com sua renda comprometida com os impostos e demais
contas do mês, não deu ânimo ao início da cadeia, forçando a redução dos
preços.
No
atacado, os preços do dianteiro com osso e ponta de agulha tiveram quedas de 6%
e 3,9% - nessa ordem - em janeiro, em relação a dezembro. Já o traseiro com
osso e a carcaça casada renderam 1,5% e 1,3%, respectivamente.
De Sinop - Alexandre Alves
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