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sábado, 10 de agosto de 2013

Defesa Civil decreta estado de alerta em Mato Grosso

Mato Grosso está em estado de alerta devido aos baixos índices de umidade relativa do ar registrados nos últimos dias, que variam de 15% a 20%. O ideal, segundo a Organização Mundial de Saúde, é de que os valores fiquem entre 30% e 60%.

A situação, que já compromete em muito a saúde dos mato-grossenses, tende a piorar nos próximos dias.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que as condições continuam favoráveis à ocorrência de baixa umidade no Estado, em torno de 20%, até sexta-feira (9).

Segundo alerta emitido pela Defesa Civil do Estado, a baixa umidade, somada ao período de estiagem em Mato Grosso, aumenta o risco de queimadas, o que, consequentemente, aumenta as chances de ocorrência de problemas respiratórios.
De acordo com o superintendente da Defesa Civil, coronel Sérgio Delamônica, a orientação dada à população é para que evite atear fogo no lixo ou em folhas e que sempre liguem para os bombeiros quando presenciarem uma queimada.

“A umidade tem uma variação. A tendência, nesta época do ano, é de que ela fique baixa durante certos períodos do dia, principalmente no período de maior insolação”, disse.

Segundo a tabela de referência da Defesa Civil, há três estágios da umidade relativa do ar: situação de atenção (30% e 20%), situação de alerta (entre 20% e 12%) e situação de emergência (abaixo de 12%).

Consequências

Entre os problemas decorrentes da baixa umidade do ar estão complicações alérgicas e respiratórias – devido ao ressecamento das mucosas –; sangramento pelo nariz; ressecamento da pele e irritação dos olhos.

É comum, ainda, o aumento da eletricidade estativa nas pessoas e em equipamentos eletrônicos e o aumento do potencial de incêndios em pastagens e florestas.

Orientações

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a população dos locais em situação de alerta evitem praticar exercícios físicos e trabalhos ao ar livre no período compreendido entre às 10h e 16h – como aulas de educação física –, bem como aglomerações em ambientes fechados – que facilitam a proliferação de doenças respiratórias.

A OMS orienta, ainda, para a necessidade de umidificação do ambiente – por meio de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água ou molhando jardins – e ingerindo muito líquido para evitar a desidratação.

A Defesa Civil ainda recomenda que as pessoas se protejam do sol, usem roupas leves e use soro fisiológico para olhos e narinas.
 
Por: Lislaine dos Anjos

 
 

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