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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Antônio Ribeiro é condenado a 41 anos e oito meses de prisão

Antônio Ribeiro Costa foi réu do Júri Popular que aconteceu ontem, dia 29 de novembro, em Porto Alegre do Norte. Sobre ele caia a acusação de ter matado um policial a golpes de canivete, ter ferido gravemente outros três e na fuga ter invadido duas residências.

O crime aconteceu no dia 28 de maio do ano passado e segundo o inquérito presidido pelo delegado Dr. Ronan Gomes Vilar, o mesmo após se embriagar invadiu uma residência, populares chamaram a polícia militar que realizou a detenção do mesmo e o encaminhou a delegacia, enquanto estava na cela começou a se jogar contra a grade, gritar e falar mal dos servidores, ao entrarem na cela para algemarem o detento os policiais foram atingidos por golpes de canivete com aproximadamente 16cm.

Acusação: “A condenação do réu é a justiça a ser feita aqui”

A acusação coube ao promotor de justiça Dr.º Leonardo de Moraes que narrou os fatos descritos no inquérito policial aos sete jurados, mostrou as fotos dos ferimentos de todos os policiais e ressaltou que o acusado matou o policial Orlando e teria matado também o policial Márcio, que só não veio a óbito devido ao excelente trabalho dos médicos locais, mesmo assim teve de ser encaminhado para Palmas e posteriormente a Cuiabá para realizar cirurgias, ainda assim hoje tem os movimentos dos braços limitados. Para ele a policia agiu corretamente por que apesar de sete policiais estarem armados no momento do ocorrido, nenhum tiro foi disparado, todos tentaram imobilizar o réu, que acabou atacando os policiais e matando um deles. O fato novo apresentado pelo promotor foi que o réu era trabalhador de um frigorifico, ou seja, que tinha habilidade com facas, por isso conseguiu dar 18 golpes com o canivete em aproximadamente 30 segundos.

Defesa: “A polícia foi vítima de sua própria violência”

A defesa coube ao advogado Dr.ª Amauri Martins
Fontes, que disse que o crime aconteceu porque a policia foi vítima de sua violência. “Eles entraram para tosquiar, mas saíram tosquiados”, declarou.

Amauri ressaltou que os policiais entraram na cela do acusado para torturá-lo, para aplicar um corretivo, e o réu que segundo ele encontrou o canivete de baixo do colchão da cela, a se ver acuado pelos policiais viu no canivete a única chance de não apanhar, ou era isso, ou concordar com a surra. O que para ele caracterizava legitima defesa. O advogado salientou ainda que o réu não tem antecedentes criminais, era uma pessoa trabalhadora e realmente era funcionário de um frigorifico da região na época do crime, mas não no abate de animais, mas sim na construção civil.

A pena!

Os sete jurados decidiram que Antônio Ribeiro Costa, de 41 anos é culpado de um homicídio, três tentativas e duas invasões de domicilio, no total sua pena é de 41 anos em regime fechado e oito meses em regime semi-aberto.
Fonte: Agência da Notícia com Leandro Trindade

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