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sábado, 10 de setembro de 2011

Casos de malária caem 27% em MT no primeiro semestre

O número de casos de malária em Mato Grosso caiu 27% nos seis primeiros meses de 2011 em relação a igual período de 2010. Os números fazem parte de balanço epidemiologico do Ministério da Saúde divulgados nesta segunda-feira (5/9), em Brasília.

Segundo o levantamento, foram registrados 876 casos de malária de janeiro a junho deste ano, contra 1.201 nos seis primeiros meses de 2010.

Em relação aos estadoss que integram a Amazônia Legal, o número de casos caiu 31% neste período. Neste ano foram verificados 115.708 casos, contra 168.397 constatados no ano passado. A região concentra 99% dos casos registrados no país.

O Estado que teve o maior percentual de redução foi o Acre, com 45%, seguido do Amazonas (41%), Maranhão (39%), Rondônia (36%), Tocantins (30%), Roraima (29%), Mato Grosso (27%), Pará (21%) e Amapá (19%).

No mundo, atualmente, cerca de 243 milhões de casos de malária e 863 mil óbitos são registrados por ano, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). As regiões mais afetadas são África, América do Sul e Ásia. No Brasil, 49 milhões de pessoas vivem em áreas de risco.

Um país que se prepara para ser a quinta economia do mundo, sem pobreza, merece ainda mais reduzir a malária”, afirmou o ministro da Saúde Alexandre Padilha.

Para potencializar as ações contra a malária, foi lançado, em 2010, o Projeto de Expansão do Acesso às Medidas de Prevenção e Controle da Malária para Populações Vulneráveis da Amazônia Brasileira, cuja meta é reduzir em 50% o número de casos de malária em 47 municípios selecionados, a contar dos dados epidemiológicos do ano de 2007.

O projeto é uma iniciativa patrocinada pelo Fundo Global de Luta contra Aids, Tuberculose e Malária, realizado pela Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) e pela Fundação Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FFM/UPS), por meio da Unidade Executora do Projeto (PEU) e do Ministério da Saúde.

Os principais objetivos são: fortalecer a vigilância epidemiológica e apoiar os municípios no controle da malária; aumentar os pontos para diagnóstico da doença; distribuir mosquiteiros; intensificar o envolvimento das comunidades em regiões de risco; e estimular o trabalho conjunto com os países vizinhos.
De Brasília - Vinícius Tavares

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