Segundo a assessoria de imprensa do MPF em Mato Grosso, o recurso será encaminhado pelo núcleo cível da Procuradoria Regional da República da 1ª Região, em Brasília (DF).
A retirada dos não-índios da área demarcada para a etnia Xavante, determinada pela Justiça Federal, estava prevista para começar em outubro.
Anteontem, porém, o juiz federal Daniel Paes Ribeiro, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, mandou suspender “todos os atos pertinentes à imediata desocupação do local”.
“Na atual situação de exaltação dos ânimos entre os envolvidos, a melhor solução é manter o status quo, até a vinda das contestações que poderão trazer maiores esclarecimentos”, disse Paes Ribeiro.
A suspensão atendeu a um pedido formulado pela defesa dos posseiros e fazendeiros que ocupam áreas na terra demarcada para a etnia Xavante.
Moradores da localidade de Posto da Mata, o núcleo urbano constituído dentro da área a ser desocupada, chegaram a bloquear por 10 dias o tráfego no entroncamento das rodovias BR-158 e MT-242, em protesto contra a medida.
Segundo os atuais ocupantes, houve fraude na demarcação de Marãiwatsédé pela Funai.
Fonte: Agência da Notícia com Rodrigo Vargas / Diário de Cuiabá

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