A cadeia
pública do município de Vila Rica tem capacidade para comportar 40 presos no
regime fechado, atualmente está com 48, sendo 06 mulheres. No sistema
semi-aberto, são 22 reeducandos. Nesse sistema, eles saem às 06 horas para
trabalharem e retorna às 19 horas, de segunda a sexta-feira, exceto sábado,
domingo e feriados.
As
condições da cadeia de Vila Rica, como da maioria no país, não oferecem
condições adequadas para o processo de reinserção dos presos. Outro problema
sério é o ambiente de trabalho dos agentes carcerários, que trabalham em
ambiente insalubre, além de ameaças sofridas.
Não
bastasse esses problemas, na tarde de sábado, 19 de janeiro, o diretor da
cadeia pública Olair Virgilio descobriu alguns reeducandos estavam planejando
uma fuga programada para ser realizada na segunda-feira, dia 21/01. De
imediato, o diretor acionou o grupo de operações especiais do sistema
penitenciário do município de Àgua Boa.
Durante a
intervenção do grupo no domingo dia 20, por volta das 15 horas, foram
encontrados em poder dos presos, celulares, chuchos, armas artesanais, pedaços
de laminas de serra, cachimbo para uso de entorpecentes, chips de aparelhos
celulares, e duas gramas de substância de entorpecentes de droga não
identificada
Após a
intervenção do grupo de operações especial do sistema penitenciário, seis
detentos foram transferidos para a penitenciária de Água Boa. Em entrevista ao
repórter Robson Garcia, o diretor disse: ”a intervenção serve para manter
a organização e a ordem carcerária, para que as organizações sociais possam vir
a realizar o trabalho de ressocialização”.
Na gestão
do atual diretor, os reeducandos estão recebendo atendimentos médicos por um
enfermeiro padrão e por um médico da rede municipal através do sistema único de
saúde (SUS).
Por: RadCom Eldorado FM/Robson Garcia

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