O dia 28
de janeiro, segunda-feira, é o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. A
data é marcada pelo ato mais violento contra aqueles que combatem a escravidão
contemporânea registrado no Brasil: o assassinato de quatro servidores do
Ministério do Trabalho.
Em 28 de
janeiro de 2004, na zona rural de Uaní - Minas Gerais, três auditores fiscais e
um motorista foram mortos a tiros durante fiscalização contra o trabalho análogo
à escravidão.
Em Mato
Grosso, para lembrar a data está sendo organizado um seminário no município de
São Félix do Araguaia(1.200 quilômetros de Cuiabá), que deve mobilizar
representantes de 13 municípios da região, dos quais 11 com registros de casos
de trabalho escravo entre 2000 e 2011, segundo estatísticas da CPT.
Sob a
coordenação da Comissão Pastoral da Terra(CPT), o evento deverá reunir
educadores, lideranças sindicais, associações e outras organizações sociais.
A idéia,
antecipa Elizabete Flores, coordenadora da campanha “Mato Grosso de Olho Aberto
Contra o Trabalho Escravo”, da CPT, é aproveitar o seminário para lançar a
proposta de criação de uma rede de prevenção e combate ao crime de escravidão
praticado contra trabalhadores.
Ela explica
que a rede funcionaria com núcleos de apoio em associações, secretarias de
educação e assistência social e outras entidades. Além de viabilizar meios para
facilitar a formalização de denúncias, essa rede faria a prevenção por meio das
escolas, por exemplo. (AA)
Diário de
Cuiabá


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