O
surgimento de um foco de febre aftosa em Água Boa, na região Leste de Mato
Grosso, conforme chegou a ser anunciado por um site da capital Estado só
pode ter sido alarme falso. É o que revela uma fonte do Instituto de Defesa
Agropecuária (Indea) de Mato Grosso, órgão responsável pela sanidade animal no
Estado. “Se esse foco tivesse surgido realmente, a Unidade Local de
Execução (ULE) – o Indea tem uma em cada um dos 141 municípios mato-grossenses
– seria a primeira a ficar sabendo” – garante a fonte.
Em
janeiro deste ano completou 17 anos que foi identificado um foco de febre
aftosa em Mato Grosso. Foi em uma fazenda em Colíder, no Norte do Estado, em
janeiro de 1966. Desde então, o Indea, que já vinha desenvolvendo programas e
campanhas preventivos contra a doença, com o apoio financeiro do Fundo
Emergencial da Febre Aftosa, transformado depois em Pefa (Programa de
Erradicação da Febre Aftosa), redobrou a vigilância contra a doença e cuja
erradicação tem garantido a Mato Grosso a liderança nas exportações de carne
bovina.
Além das
vacinações anuais, o Indea continua executando normalmente o programa de
sorologia, realizado a cada três anos e o Probang. Esse programa, feito por
amostragem, consiste na raspagem de material da garganta do bovino para
identificar se o animal não corre risco de contrair a febre aftosa, o grande
terror da pecuária nacional. O Probang é feito rotineiramente e o material
coletado enviado para um sofisticado laboratório de Belém do Pará para ser
examinado.
O rebanho
bovino de Mato Grosso sendo, com folga, o maior do Brasil. A última vacinação,
realizada em novembro pelo Indea, identificou um rebanho de 28.651.256 animais.
A última imunização do ano atinge de mamando a caducando.
Redação 24
Horas News
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