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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Agentes prisionais iniciam greve com protesto no palácio Paiaguás

Começou nesta quinta-feira (04) a greve dos agentes prisionais de Mato Grosso, que segundo a categoria, seguirá por tempo indeterminado até o governo estadual oficializar em documentos as contra-propostas apresentadas para tentar evitar que os 2,2 mil sevidores do sistema penintenciário de Mato Grosso aderissem ao movimento grevista. Um ato de protesto em frente ao Palácio Paiaguás, sede do governo do Estado, marcou o início da greve. A concentração dos servidores começou as 13h30 com previsão de permanecerem no Centro Político Administrativo até às 15h.
Após o protesto na “porta do governo”, eles caminharam até o monumento Ulisses Guimarães, situado no canteiro central entre as 2 pistas da Avenida Historiador Rubens de Mendonça (AV. do CPA) em frente ao Pantanal Shopping com faixas, cartazes e carros de som e iniciar a greve em todas as 65 unidades prisionais do Estado. “A partir dai os servidores foram cada um para sua unidade e cruzaram os braços”, garante João Batista Pereira de Souza, presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen).
De acordo com o sindicalista, no protesto, os servidores usaram os uniformes normalmente e também um colete informando que “estamos em greve”. Também usaram faixas e cartazes expondo os motivos da greve e os 5 principais pontos da pauta de reivindicações. A decisão de cruzar os braços foi tomada em assembleia da categoria na tarde do dia 27 de março e oficializada na última segunda-feira (1º). João Batista enfatiza que a atitude foi tomada após o governo de Mato Grosso ter descumprido as ações firmadas em 2012 com a categoria. Foram 3 principais reivindicações da categoria no ano passado: aumento salarial, ampliação do efetivo e pagamento adicional por insalubridade.
Para o protesto em frente o Palácio do Governo, o sindicato mobilizou servidores do Sistema Penitenciário mato-grossense entre profissionais de nível superior que são os médicos, dentistas, psicólogos entre outros, agentes, assistentes e auxiliares penitenciários, além de familiares, amigos, vizinhos e demais pessoas interessadas em apoiar a categoria.
João Batista explica que após a oficialização da greve, houve um encontro com o secretário estadual de Administração Francisco Faiad e membros da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) para discutir os pontos reivindicados pela categoria. Contudo, na prática não se chegou a qualquer acordo. Faiad até enviou um ofício ao Sindspen na tarde desta quarta-feira (03) por volta das 16h relatando que os pedidos serão atendidos, mas não informou datas. Disse que os 5 itens que dizem respeito à SAD serão regulamentados. Que vão pagar o adicional de insalubridade, que vão chamar 328 novos servidores, mas que a tabela salarial só poderá ser discutida ainda daqui a 60 dias.

O Documento

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