Começou
nesta quinta-feira (04) a greve dos agentes prisionais de Mato Grosso, que
segundo a categoria, seguirá por tempo indeterminado até o governo estadual
oficializar em documentos as contra-propostas apresentadas para tentar evitar
que os 2,2 mil sevidores do sistema penintenciário de Mato Grosso aderissem ao
movimento grevista. Um ato de protesto em frente ao Palácio Paiaguás, sede do
governo do Estado, marcou o início da greve. A concentração dos servidores
começou as 13h30 com previsão de permanecerem no Centro
Político Administrativo até às 15h.
Após o
protesto na “porta do governo”, eles caminharam até o monumento Ulisses
Guimarães, situado no canteiro central entre as 2 pistas da Avenida Historiador
Rubens de Mendonça (AV. do CPA) em frente ao Pantanal Shopping com faixas,
cartazes e carros de som e iniciar a greve em todas as 65 unidades prisionais
do Estado. “A partir dai os servidores foram cada um para sua unidade
e cruzaram os braços”, garante João Batista Pereira de Souza, presidente do
Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen).
De acordo
com o sindicalista, no protesto, os servidores usaram os uniformes
normalmente e também um colete informando que “estamos em greve”. Também usaram faixas e cartazes expondo os motivos da greve e os 5 principais pontos da
pauta de reivindicações. A decisão de cruzar os braços foi tomada em assembleia
da categoria na tarde do dia 27 de março e oficializada na última segunda-feira
(1º). João Batista enfatiza que a atitude foi tomada após o governo de Mato
Grosso ter descumprido as ações firmadas em 2012 com a categoria. Foram 3
principais reivindicações da categoria no ano passado: aumento salarial,
ampliação do efetivo e pagamento adicional por insalubridade.
Para o
protesto em frente o Palácio do Governo, o sindicato mobilizou
servidores do Sistema Penitenciário mato-grossense entre profissionais de nível
superior que são os médicos, dentistas, psicólogos entre outros, agentes,
assistentes e auxiliares penitenciários, além de familiares, amigos, vizinhos e
demais pessoas interessadas em apoiar a categoria.
João
Batista explica que após a oficialização da greve, houve um encontro com o
secretário estadual de Administração Francisco Faiad e membros da Secretaria
Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) para discutir os pontos
reivindicados pela categoria. Contudo, na prática não se chegou a qualquer
acordo. Faiad até enviou um ofício ao Sindspen na tarde desta quarta-feira (03)
por volta das 16h relatando que os pedidos serão atendidos, mas não informou
datas. Disse que os 5 itens que dizem respeito à SAD serão regulamentados. Que
vão pagar o adicional de insalubridade, que vão chamar 328 novos servidores,
mas que a tabela salarial só poderá ser discutida ainda daqui a 60 dias.
O
Documento
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