Com quase um ano de atraso, o governo
do Estado efetuou, nessa terça (17), repasse de R$ 3,3 milhões para 37
municípios. Neste mês, a verba será encaminhada para as cidades que têm a
receber até R$ 130 mil. Os valores são referentes as pendências relacionadas ao
Programas Saúde da Família (PSF), Saúde Bucal, Apoio à Saúde Comunitária de
Assentados Rurais(Pascar) e o de Apoio ao Desenvolvimento e Implementação dos
Consórcios Intermunicipais de Saúde(Paici).
Os recursos já foram creditados nas
contas das prefeituras. O montante é parte dos R$ 23 milhões que ficaram para
ser pagos neste segundo semestre. O calendário foi definido após negociação
entre a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e o Estado. Conforme o
presidente da AMM, Valdecir Luiz Colle (PSD), Chiquinho do Posto, a
transferência começou a ser feita em agosto, quando foi feito o pagamento para
63 municípios que tinham crédito a receber de até R$ 75 mil.
Em outubro, mais 20 prefeituras com
crédito de até R$ 350 mil serão contempladas. Em novembro, os recursos serão
destinados às cidades que têm a receber mais de R$ 350 mil. Esse cronograma não
inclui Cuiabá e Várzea Grande, que já receberam o dinheiro. “Desta forma, o
governo está cumprindo com os prefeitos. Com essa liberação, os gestores
fecharão suas contas em relação aos restos a pagar da Saúde. O atendimento a
população nesta área é um grande desafio para os municípios,” observou
Chiquinho.
O presidente da AMM lembra que a
negociação para quitar os débitos foi iniciada em fevereiro. Chiquinho ainda
ressalta que para se colocar a dívida em ordem foi preciso uma ampla
articulação com o governo. Diversas reuniões foram realizadas com os
secretários de Saúde, Mauri Rodrigues (PP) e da Casa Civil, Pedro Nadaf (PR),
para discutir um cronograma de pagamento. Os presidentes de consórcios de Saúde
também participaram de uma reunião na AMM, para negociar o pagamento dos
recursos atrasados.
Em reunião com o governador Silval Barbosa (PMDB) ficou definido que os
municípios receberiam 50% dos restos a pagar da saúde referentes a 2012 e a
outra metade seria paga neste segundo semestre. O presidente da AMM informou
também que outra prioridade neste semestre é voltar a discutir a lei
9.870/2012, que estabeleceu cortes no repasse da saúde, principalmente na
atenção básica.
Por:
RD News
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