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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Estamos no limite', diz governador de MT sobre salário de professores

O governador Silval Barbosa (PMDB) alegou nesta quinta-feira (19) que o estado trabalha “dentro do limite dos limites” para elaborar uma proposta de aumento aos professores da rede pública, em greve desde o dia 12 de agosto. Ele argumentou que a economia não permite os reajustes cobrados pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) porque, caso o governo os concedesse, correria o risco de voltar a atrasar o pagamento da categoria.
“Estamos indo no limite. Dentro do limite dos limites. Eu sou um governo passageiro. Ano que vem eu deixo o governo, mas a categoria fica, o estado fica. Eu estou pensando no estado e na própria categoria. Não queremos em hipótese alguma nem imaginar de voltar àquele tempo de salários atrasados”, enfatizou o governador à imprensa no aeroporto municipal de Rondonópolis, a 212 km de Cuiabá, enquanto esperava a chegada da presidente Dilma Rousseff (PT), que viajou até o município para inaugurar o Complexo Intermodal.
“A economia globalizada não deu nem um sinal de reação, de um aumento de crescimento na ordem que estão pensando. Então, nós temos que trabalhar com essa realidade e planejar o estado dentro da realidade de crescimento. Mato Grosso é um estado atípico na federação, que tem crescido acima da média nacional, mas nós temos que ficar atentos à realidade. Qualquer probleminha que nós tivermos pode afetar, principalmente salário”, defendeu, lembrando que tem conclamado os profissionais a retornarem a seus postos de trabalho para não prejudicar os mais de 400 mil estudantes sem aula. Por conta da paralisação, o ano letivo corrente deverá ser concluído em janeiro de 2014.
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Na última quarta-feira (18) o governo enviou sua proposta aos profissionais da educação, que devem agora decidir em assembleia nesta sexta-feira (20) se acatam ou não o reajuste oferecido. O presidente do Sintep-MT, Henrique Lopes, avisou que o reajuste oferecido deverá ser estudado para que a categoria verifique se, de fato, contempla a reivindicação.
Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 10%, além de mais investimentos para a educação, posse dos aprovados no concurso público de 2010 em Mato Grosso e inclusão da hora-atividade para os professores contratados.
“Nós estamos fazendo um sacrifício enorme na gestão, dia a dia olhando números, olhando o crescimento para que o estado não venha a inviabilizar nenhuma área”, comentou Silval sobre a proposta.
 
Renê Dióz Do G1 MT

 

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