Um grupo de PMs oficializou, na tarde desta quarta (21), a fundação do
Partido Militar Brasileiro (PMB) em Mato Grosso. O grupo ainda precisa coletar
7,2 mil assinaturas para garantir a legalização da sigla que se apresenta com
número 99. O ato político foi realizado na Loja Maçônica Grande Oriente do
Brasil, em frente ao Hospital do Câncer, na avenida do CPA.
Uma das metas do PMB é atrair para sigla militares que já ocupam cargos
políticos. Em Mato Grosso, o partido busca atrair o ex-vereador por Várzea
Grande e deputado estadual diplomado Pery Taborelli. O parlamentar é coronel da
PM e atualmente está na reserva.
A direção nacional do PMB, que é o 35º partido organizado no Brasil,
defende medidas polêmicas. Entre as principais propostas estão a redução da
maioridade penal, a liberação do porte de armas, a instituição da prisão
perpétua e até mesmo pena de morte para crimes hediondos.
Em Mato Grosso, a direção do PMB busca amenizar a polêmica. O
secretário-geral da legenda, tenente Jamil Amorim de Queiróz, afirma que a
discussão ainda não aconteceu no âmbito estadual. “Não queremos polemizar.
Queremos apenas trazer nossa contribuição para a igualdade social. Por isso,
avaliamos a participação nas eleições de 2016”, disse. O presidente estadual do
PMB, coronel Leovaldo Sales, não compareceu no ato político realizado hoje. O
PM da reserva alegou motivos de saúde para não prestigiar o evento.
A legislação veda a organização política de militares da ativa. Por
isso, o PMB será formado por reservistas e familiares de integrantes das PMs,
Corpo de Bombeiros e das Forças Armadas. Entre os apoiadores do PMB em Mato
Grosso está o major Vanderson Nunes. O presidente da Associação dos Oficiais da
Polícia Militar declarou que a sigla não defende a volta da ditadura militar
como foi divulgado em setores da mídia. “O partido é de centro-direita e nasceu
para combater a corrupção e resgatar o civismo na sociedade brasileira”, concluiu.
Por: RD News
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