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terça-feira, 24 de março de 2015

Prefeito de Novo Santo Antônio decreta calamidade pública

O prefeito de Novo Santo Antônio, Eduardo Penno, decretou nesta segunda-feira (23) situação de emergência e calamidade pública. As intensas chuvas da última semana encheram os riachos e varjões, como são conhecidas as planícies alagáveis, o que deixou o município ilhado. Na quarta-feira (18) choveu durante todo o dia e no domingo choveu 112 milímetros. Novo Santo Antônio está localizado na região Norte Araguaia, a 1.180 quilômetros da capital, às margens do Rio das Mortes. 

De acordo com o prefeito Eduardo Penno, as aulas na zona rural estão suspensas por não haver condições para o transporte escolar. A pista de avião do município está totalmente alagada e na MT-322, que liga Novo Santo Antonio a Serra Nova Dourada, há aproximadamente 20 pontos de alagamentos. Alguns deles possuem mais de um quilômetro de extensão. “Estamos com a equipe de limpeza colhendo o máximo possível de lixo e entulho das ruas, o pessoal da vigilância sanitária em alerta e estamos decretando estado de calamidade pública nesta data”, disse o gestor.

O município localiza-se em uma área de transição entre os biomas Cerrado e Floresta Amazônica, apresentando um mosaico de vegetações nativas como os varjões (planícies alagáveis), os campos de murundus (morrotes elevados em planícies alagáveis), formações de cerrado (desde cerradões a campos limpos) e floresta de transição para a Amazônia. A cidade é tomada pela água que vem dos varjões e não do rio das Mortes.


Em Novo Santo Antonio há um problema sério que há anos afeta o município. A barranca do rio a cada ano avança cidade adentro. Parte da rua Beira Rio já desapareceu, postes de iluminação pública já caíram. Em 2010 o então prefeito Valdemir Antonio da Silva chegou a assinar convênio com o Ministério da Integração Nacional para resolver o problema. O convênio de pouco mais de R$ 5,7 milhões tinha o objetivo de construir o muro de contenção e urbanização da rua, com cerca de 500 metros de muro. No entanto com o assassinato do prefeito, em julho de 2011, o convênio foi cancelado. O atual prefeito busca viabilidade para firmar novo convênio junto ao Governo Federal.

Escrito por assessoria de imprensa AMM - edição Clodoeste (Kassu) Água Boa News 

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