Cerca de 150 proprietários de autoescolas da Baixada Cuiabana fizeram
uma carta de repúdio aos servidores do Detran, que estão em greve desde segunda
(23). O representante das autoescolas, Renato Lima, explica que a categoria
prejudica não só os estabelecimentos, mas também os alunos que buscam fazer a
prova prática e teórica.
Além disso, Renato ressalta que denunciou a greve considerada ilegal ao
Ministério Público, OAB, e Procon, solicitando que intervenham na situação. “Se
o Sinetran quer buscar algo legítimo, não pode fazê-lo através da greve que foi
considerada ilegal”, constata ao Rdnews.
Neste ano, esta é a terceira greve da categoria. O Governo, por sua vez,
comunicou que irá cortar os pontos dos servidores, e destaca que considera
impossível atender a reivindicação dos mesmos, que exigem a convocação dos
aprovados no último concurso. Inclusive sustenta que o Estado já atingiu o
limite prudencial previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
O representante das autoescolas alega que o não atendimento do início ao
fim no processo de tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) está parado.
“Tem alunos que já fizeram aulas práticas e não conseguem fazer a prova. Ele
(Sindicato) não cumpre nem os 30%. As portas do Detran estão fechadas”,
enfatiza.
Com a greve, Renato revela que o faturamento das autoescolas caiu no
mínino 50%. “Quando se fazia 100 matrículas, hoje são feitas apenas 44”,
lamenta.
Outro lado
A presidente do Sinetran, Diana Renner, desconhece a carta de repúdio
das autoescolas e, por isso, não irá se pronunciar. No entanto, reafirma que a
greve continuará até que o Governo atenda a proposta da categoria.
Por: RD News
Nenhum comentário:
Postar um comentário