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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Compensações de cheque serão em dois dias

A partir do dia 20 de julho, os cheques passaram a ser compensados em até dois dias. Atualmente, dependendo da localidade, a compensação pode demorar até 20 dias úteis. De acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), a mudança ocorre devido à implantação da compensação digital, que irá substituir o procedimento físico. Essa mudança foi implantada em maio - os bancos tiveram 60 dias para adaptação ao novo sistema e agrada aos clientes.
Com a compensação digital, os cheques não serão mais transportados entre os bancos. Atualmente, o banco que recebeu um cheque envia o documento para a câmara de compensação do Banco do Brasil. O BB, por sua vez, faz o encaminhamento dos cheques às instituições financeiras de origem do documento para averiguação de saldo em conta corrente e conferência de assinatura, data, preenchimento de valor etc. Somente após esse procedimento é que a compensação é feita, o que pode demorar quase um mês. Com a nova determinação, os credores dos cheques terão a compensação agilizada.
No novo processo, o banco irá capturar as informações do cheque por meio de código de barras e imagem. Essas informações serão enviadas para o BB, em um único arquivo, que irá processá-lo e e enviá-lo ao banco de origem. O cheque em papel ficará no primeiro banco, sem a necessidade de haver o transporte.
Cheques de até R$ 299,99 serão compensados em até dois dias; para valores acima de R$ 300, a compensação irá demorar apenas um dia. O novo sistema foi pensado pela primeira vez pelos bancos em 1995, mas não havia, na época, tecnologia disponível. Os testes começaram em julho de 2010.
A Febraban afirma que o procedimento é mais seguro porque reduz a possibilidade de clonagem, extravio, perdas e roubo dos cheques. "Esperamos uma forte redução na clonagem e falsificação nos cheques que proporcionaram, em 2010, um prejuízo estimado em R$ 1,2 bilhão para o comércio e de R$ 283 milhões para os bancos", afirmou em maio o diretor adjunto de Serviços da entidade, Walter Tadeu de Faria. De acordo com ele, são movimentados 90 milhões de cheques por mês no Brasil.
O procedimento irá eliminar cerca de mil roteiros terrestres e 50 aéreos, usados hoje para transportar os documentos, gerando economia de R$ 100 milhões por ano, segundo Dario Antonio Ferreira Neto, do Comitê de Transporte Compartilhado de Malote da Febraban.
A entidade não sabe qual foi o custo total do sistema, já que cada banco escolheu seu fornecedor e a forma de implementá-lo.
Fonte:Agência da Notícia / Diário de Cuiabá

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