Os
agricultores familiares assentados pelo Programa Nacional de Reforma Agrária
também poderão fazer parte do Programa Minha Casa, Minha Vida, por meio do
Programa Nacional de Habitação Rural. A portaria incluindo os agricultores
familiares entre os beneficiados do programa foi publicada nesta quarta-feira
(13) no Diário Oficial da União.
Caberá ao
Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra) definir a relação dos
agricultores que serão beneficiados, bem como os assentamentos prioritários
para a implantação do programa em 2013 e 2014. O Incra também irá orientar os
agricultores sobre as regras de acesso ao programa, estimular o envolvimento
das equipes de assistência técnica e fornecer documentos, estudos e mapas
necessários à elaboração dos projetos habitacionais. Até o momento, foram
identificados 909 assentamentos prioritários, com demanda para as moradias. A
expectativa é que, em 2013, sejam atendidas 60 mil famílias.
Para
acessar os recursos do programa, os assentados devem apresentar projetos de
habitações por meio de uma entidade organizadora (associação, cooperativa ou
outra modalidade de organização) que deverá demonstrar capacidade técnica para
atuar por meio do Programa Nacional de Habitação Rural. Ela é a responsável
pela elaboração dos projetos e de toda a mobilização das famílias interessadas
com as entidades financiadoras, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do
Brasil. Os estados e municípios, por meio das secretarias de habitação, também
poderão propor projetos.
Os
assentados contemplados no Minha Casa, Minha Vida serão enquadrados no chamado
Grupo 1, que recebe o maior subsídio do programa, de 96% sobre o valor da casa.
As famílias beneficiadas vão pagar apenas 4% do valor financiado, em quatro
parcelas anuais, no valor médio de R$ 280. O valor do financiamento da casa
pode chegar a R$ 28,5 mil em todo o país, e R$ 30,5 mil para a Região Norte (em
razão da dificuldade de logística).
Agência
Brasil
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